Psycho Pass começa nos apresentando à sua sociedade futurista e, numa primeira visão, utópica: por meio do sistema Sybil, a mente de cada cidadão é analisada e lida em um “coeficiente criminal”, um resultado em números que define a probabilidade de que a pessoa em questão cometa um crime, baseado principalmente no estresse e estado mental. A polícia e segurança nas ruas é completamente automatizada por esse motivo, exceto pelo grupo de investigações (chamado de SIC), a organização onde atuam os personagens principais da trama. Na SIC, os Inspetores supervisionam e ordenam os trabalhos dos Criminosos Latentes (pessoas com alto e irreversível coeficiente criminal, que passam por treinamento para auxiliar nas investigações). Tanto os Inspetores como os “criminosos” recebem uma arma chamada Dominator, que analisa rapidamente o Coeficiente Criminal do alvo, e avalia por si só o quão poderoso será e se deve ser feito ou não o disparo.
O espectador acompanha a trama pelos olhos (e ações) de Akane Tsunemori, recém recrutada pela polícia para o trabalho de Inspetora. Enquanto Akane se habitua ao sistema da SIC, uma sequência de crimes de características similares começa a acontecer – e os novos casos se relacionam com a vida pessoal de Shinya Kogami, o “criminoso” sob sua supervisão. O decorrer da história traz de uma maneira ora implícita, ora explícita, em diálogos bem arquitetados, questionamentos sobre a mente humana e sua relação com os avanços tecnológicos que aquela sociedade alcançou até então – e possibilitando pequenas comparações com nossa sociedade atual.
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